CONTROVÉRSIAS DO USO DO SURFACTANTE EM PREMATUROS E ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA.
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Resumo
Os recém-nascidos prematuros (RNPT) apresentam pulmão com imaturidade o que leva a deficiência do surfactante, que é a substância que promove a redução da tensão superficial na interface ar-líquido dos alvéolos, prevenindo o colabamento do alvéolo no final da expiração. Esses recém-nascidos necessitam da terapia do surfactante exógeno, desde então passou a ser utilizado como prática em várias unidades de terapia intensivas neonatais na década de 90, para prevenir algumas disfunções respiratórias. Com isso, pesquisas vem sendo realizadas para encontrar o surfactante exógeno ideal para o uso nessa população neonatal. O objetivo deste estudo foi de identificar as principais controvérsias sobre a terapia do surfactante exógeno em RNPT e o papel do fisioterapeuta na administração do surfactante exógeno. Foi realizada uma revisão de literatura numa abordagem descritiva e qualitativa em bases de dados como SciELO, PEDro, Cochrane e PubMed, entre fevereiro a outubro de 2019. Os textos selecionados foram criteriosamente revisados por três autores independentes, sendo excluídos todos os artigos que não estivessem de acordo com a temática proposta, textos incompletos, que não estivessem relacionados a recém nascidos ou apresentassem data inferior ao ano de 2002. A partir deste estudo, foi possível identificar as principais controvérsias do uso do surfactante contemplado a problemática de quando utilizar o surfactante exógeno no recém-nascido prematuro para prevenir insuficiência respiratória. O fisioterapeuta tem um papel importante na administração do surfactante exógeno, pois proporciona o suporte ventilatório que o recém-nascido necessita.