Allana Mendes dos SantosRuth Nagai de Sousa BastosDaniela Maristane Vieira Lopes Maciel2024-08-202024-08-202019https://dspace.kaiolima.dev/handle/123456789/216A síndrome do lactente sibilante (SLS) também conhecida como “bebê chiador” é caracterizada por episódios recorrentes ou persistentes de sibilância em um período de um mês, ou pelo menos três episódios de chiado em intervalo de dois meses. É frequente em crianças menores de 2 anos de idade e está associada a reações de poluição ambiental, história familiar de asma, refluxo gastroesofágico e doenças pulmonares, geralmente provocada por uma hiperresponsividade brônquica. A prevalência no Brasil da SLS é de 12,5% entre crianças de 6 a 59 meses, e exercem papel importante nos índices de morbimortalidade para as causas respiratórias. O objetivo dessa pesquisa é verificar quais técnicas fisioterapêuticas são mais efetivas no tratamento de lactentes sibilantes. Trata-se de uma revisão de literatura, de caráter descritivo e qualitativo, através de consulta em artigos publicados em bases de dados como SciELO, Cochrane, Pubmed e Google Acadêmico. As técnicas fisioterapêuticas comumente utilizadas são: DRR, ELPr, AFE, RTA, tosse provocada, oxigenoterapia, suporte ventilatório e posicionamento. Elas auxiliam na desobstrução das vias aéreas, na remoção das secreções traqueobrônquicas, na reexpansão pulmonar, na equalização dos volumes pulmonares e recuperação da função pulmonar. Embora muito utilizada sua aplicabilidade é controversa, em alguns casos as indicações e os efeitos adversos são bastantes discutidos pelos autores, mostrando a necessidade de estudos mais sólidos. Verifica-se que as técnicas de fisioterapia respiratória em crianças e lactentes vêm sendo cada vez mais utilizadas em ambientes hospitalar e ambulatorial, em alguns casos reduzindo a antibioticoterapia precocemente e o tempo de internação hospitalar.ptBroncoespasmoHiperreatividade BrônquicaBebê ChiadorASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA SÍNDROME DO LACTENTE SIBILANTE