Cindy Maiza Alves e SilvaAmanda Cristina Ferreira da SilvaAnderson José Gonzaga Lemos2024-05-202024-05-202019https://dspace.kaiolima.dev/handle/123456789/135Introdução: A homocisteína é um composto gerado a partir do metabolismo da metionina, um aminoácido essencial obtido a partir de dietas hiperproteicas. A hiperhomocisteinemia é uma condição clínica multifatorial caracterizada pela elevação de homocisteína no plasma sanguíneo que vem sendo associada a doenças neurológicas. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática acerca dos principais fatores fisiológicos e bioquímicos que contribuem para a elevação da homocisteína no sangue dos indivíduos e associar ao desencadeamento da patologia em questão. Metodologia: Realizou-se uma revisão literária de dissertações de mestrado, teses de doutorado, sites governamentais, documentos e artigos científicos, disponíveis nas bases de dados SciELO, PubMed, LILACS e MEDLINE, utilizando os seguintes descritores: Homocisteína, Hiperhomocisteinemia, Doenças neurodegenerativas. Discussão teórica: O dano causado ao cérebro pelo estresse oxidativo advindo da hiperhomocisteinemia tem como consequência a degeneração neuronal, a ativação de apoptose e a hiperativação de receptores N-D-aspartato (NMDA).Um dos fatores que explica a relação da neurotoxidade com a hiperhomocisteinemia é que a homocisteína, ao entrar no tecido nervoso, desenvolve ação agonista glutamatérgica e induz respostas semelhantes à ligação glutamato/receptor, permitindo a entrada de íons de cálcio no sistema nervoso. Considerações finais: Com a realização da pesquisa foi possível esclarecer as dúvidas iniciais, pois sabe-se que o estresse oxidativo é uma manifestação clínica comprovada em indivíduos com doenças neurodegenerativas pode ser causado pelo acúmulo de homocisteína na circulação.ptHomocisteínaHiperhomocisteinemiaDoenças neurodegenerativasA HIPERHOMOCISTEINEMIA RELACIONADA A DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS